sexta-feira, 11 de março de 2011

Zeitgeist – Parte II: Astrologia e Mitologia





















Um pouco sobre Astrologia e Mitologia

Os povos antigos sempre divinizaram os astros prestando cultos de fertilidade que quase sempre terminavam em imoralidade e orgias. Foi assim no Egito, em Roma, na Grécia, na Babilônia, na Assíria, no povo Celta, entre os Maias, Aztecas, etc, etc…
Se olharmos e estudarmos as religiões mitológicas das grandes civilizações veremos que se trata da mesma religião com algumas variações de nomes dos deuses e na forma dos cultos, mas o padrão é o mesmo, ou seja, mitos baseados no cultos dos astros, onde cada planeta e signo do zodíaco é representado por uma divindade. Na Bíblia no livro de Deuteronômio 4:19 já dizia o seguinte:
“e não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo o exército dos céus, e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas àqueles que o SENHOR, teu Deus, repartiu a todos os povos debaixo de todos os céus”, ou seja, para que os israelitas não fizessem como os outros povos faziam. Quando a Bíblia menciona “exercito dos céus” está justamente fazendo referencia ao culto astrológico praticado por todos os outros povos aos redor dos israelitas.
Tudo começou com os sumerianos.
Estudos mostram que as representações dos signos zodiacais foram assimiladas dos caldeus ou babilônios, que por sua vez, basearam-se num saber mais antigo ainda: os sumérios.
A palavra zodíaco vem de uma palavra grega para “ciclo animal” e obedece a mesma ordem dada pelos sumérios, por volta de 4000 anos A.C., que lhes chamavam de UL.HE, “O Brilhante Rebanho”.
Todas as evidências apontam para o surpreendente fato de que os sumérios, localizados no inicio das civilizações, possuíam um conhecimento astronômico maior e mais completo que seus sucessores e que só podem ser rivalizados pelo conhecimento atingido na presente era espacial. Tal conhecimento deveria ser impossível para época.
Os sumérios possuíam um conhecimento que com toda certeza não podiam ter adquirido por si próprios, assim também há provas que mostram que boa parte do seu conhecimento NÃO TINHA USO PRATICO PARA ELES. Por exemplo: quem na antiga Suméria precisava realmente estabelecer um equador celestial ? ou deixar a uma variedade de textos elaborados que tratam das medições de distancias interestelares ?
A pergunta que surge imediatamente é: Como os sumérios, sem os modernos instrumentos atuais, situados na aurora da humanidade e recém saídos da barbárie, segundo o conhecimento acadêmico aceito, puderam elaborar tão complexo e sofisticado sistema astrológico sem informações precedentes? Como eles poderiam, através de meras observações do céu a olho nu, considerando que não poderiam conhecer a verdadeira natureza dos astros, pois eram somente um bando recém saído das cavernas, segundo o saber clássico, conhecer o Grande Ano de 25.920 anos que perfazem o total das casas percorridas pelo sol no zodíaco?
Da mesma forma aconteceu com os egípcios.
O complexo de Gizé é um pesadelo para os acadêmicos. O pensamento comum quer nos fazer crer que a Grande Pirâmide e suas medidas perfeitas, são o produto de um povo recém saído das plantações de arroz para o mundo dos cálculos avançados e problemas técnicos de construção de pirâmides que exigem soluções as quais nossos arquitetos nem conseguem imaginar.
As relações matemáticas encontradas na pirâmide e os conhecimentos técnicos e astronômicos para as medidas ali achadas levam a mesma conclusão do caso dos sumérios: são culturas por demais diferentes de outros povos de suas épocas, que mostram um nível de evolução de pensamento e ciência alem do que se possa imaginar natural. Observa-se também notável semelhança no modo como encaram suas relações com os seus deuses, dos quais dizem ter recebido toda sua ciência e arte.
A resposta não pode estar em outro lugar senão na religião desses dois povos.
As evidencias de que o panteão grego, e, portanto romano, que possui fartas semelhanças com o egípcio, derivaram do panteão indo-ariano, o qual ramificou-se para varias partes do mundo antigo a partir do norte do Irã ou da área do Cáucaso. Um desses grupos chegaria ao vale do Indo e seriam conhecidos como os arianos, os homens nobres, que trouxeram consigo os Vedas. Outros se fixaram na Anatólia, se tornando os recém-redescobertos hititas. Decifradas a escrita e os monumentos hititas foi fácil ligar sua cosmogonia e seu panteão ao culto astrológico desses povos que parecem tão distintos entre si, mas que tem na verdade, um único denominador, um centro do qual toda essa cultura irradiou: os sumérios.
A sociedade humana, depois dos sumérios, basicamente, não apresentou nenhuma inovação tecnológica, matemática, astrológica ou arquitetônica, nenhuma expressão artística ou cultural diferente daquelas que já existiam. Dos sumérios até o século XIX, o homem andou de cavalo. O saber dos sumérios acerca da natureza dos cosmos e das leis que regem os ciclos do planeta, só foi suplantado em nossos dias.
Tudo aponta para as lendas e tradições desse povo que diz que seus deuses desceram dos céus e os ensinaram todas as artes.
Neste ponto entra a Bíblia – a Bíblia cita em Gênesis 6, em paralelo, aos textos das mais antigas civilizações, sobre como o gênero humano se degradou em maldade e violência mesmo tendo se misturado à semente dos chamados “deuses”.
“ Como se foram multiplicando os homens na terra, e lhes nasceram filhas,  vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, tomaram para si mulheres, as que, entre todas, mais lhes agradaram.  Então, disse o SENHOR: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos.  Ora, naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade. “
A palavra traduzida por gigantes é “Nephilim”, que significa “Aqueles que caíram” ou “Que foram lançados por terra”. O paralelo sumério para isto também existe: os Annunaki, ou “os cinqüenta que foram do céu à terra”, conhecidos também como os “cinqüenta grandes príncipes”, ou supervisores dos trabalhos da raça humana.
“Filhos de DEUS” na tradução hebraica é “ben-elohyn”, sendo que elohyn é o plural de deus, ou seja, “deuses”.
Isso parece descrever uma humanidade diferente da humanidade comum. Essa mistura teria gerado um povo poderoso demais e violento demais, que, com as armas descritas nos antigos relatos, poderia tornar a Terra inabitável por muitos anos. Seriam os Titãs descritos nos mitos gregos, uma raça que facilmente se rebelava contra seus criadores.
Zecharia Sitchin um estudioso do povo sumeriano e do hebraico, faz um paralelo da Bíblia com os escritos sumérios, e declara que a Bíblia está em conformidade com o registro antropológico e os relatos sumério-acadianos referente ao dilúvio e a ordem de reconstrução das cidades após o dilúvio.
Antropologicamente é aceito que os primeiros indícios de uma humanidade agrícola como a conhecemos ficou um bom tempo restrita à região montanhosa a leste da Mesopotâmia antes de migrar para as regiões de planície, o que concorda com o relato sumério e o texto bíblico.
O nome da terra montanhosa a Oriente da Suméria. E.Lam, significa “terra onde a vegetação germinou,
Gênesis 11, 1 : “ Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. 2 Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinear; e habitaram ali.”
Sinear quer dizer “Terra entre dois rios”. Dali, os povos foram divididos em línguas diferentes no incidente da Torre de Babel, fato também contado na “mitologia” suméria. A origem comum das línguas parece um fato mas a origem da sua divisão e multiplicação continua um mistério.
Após a dispersão dos povos pela Terra, coube a Ninrod que significa “Rebelião” ou “Rebelde”, descrito como poderoso caçador, segundo a Bíblia, voltar a erigir as cidades antigas. As tabuas sumérias estão danificadas no ponto onde estaria o nome do primeiro rei humano depois do dilúvio, mas o nome das cidades fundadas por Ninrod não parece deixar duvidas de que ele foi aquele que usurpou o direito de ser “Rei dos homens”, liderando-os numa empreitada maliciosa, por isso seu nome em hebraico ficou como “Rebelde”.
Babel é ‘confusão’ em hebraico, porque ali foram confundidas as línguas, mas na língua babilônica, derivada da sumerio-acadia, Babel significa “Portal dos deuses”. Ninrod não queria simplesmente construir uma torre mas um lugar em que pudesse estabelecer comunicação com seus deuses e ficar ainda mais poderoso sobre a Terra, quem sabe ter acesso aos mesmos poderes que os homens de renome da antiguidade possuíam?
Abraão
Quando olhamos para a Bíblia, pensamos que a origem judaica se deu com Moisés, no formador do estado de Israel, porém foi em Abraão que tudo começou, Abraão vivia em na cidade de Ur dos caldeus.
Ur, foi um dos berços da civlização suméria, lá foram encontradas as barras de argila com o código de leis de Ur-Nammu, mais de um milênio antes de Hamurabi, 2350 a.C. Essas leis, ditadas pelo deus Nannar fazer com que houvesse igualdade de justiça para todos os cidadãos Urnammu decretou “pesos e medidas honestos e constantes”, mesma terminologia usada milênios mais tarde na Lei de Moises.
Abraão, um caldeu, criado na tradição e conhecimento daquele povo, a mando do DEUS Criador dos céus e da Terra, deixa a civilização para errar pelos ermos da jovem Terra de então.
“Sai da tua terra, Abrão”, disse DEUS. “Deixa esse lugar e seu povo, suas tradições e idolatria, sua confusão e suas lutas, porque EU SOU SANTO, ou seja, SEPARADO, e você deve ser como eu sou. Não quero mais você misturado a eles, mas de ti farei uma nova semente.”
De Abraão saiu toda a nação Judaica.

Nephilim – deuses (demônios) da antiguidade
Abraão saiu de Ur, abandonando seus deuses e sua religião naturalista e astrológica.
Há basicamente duas visões da criação do mundo e da vida humana nos dias de hoje para se opor a seleção natural do acaso dos darwinistas:
1ª – A visão naturalista e cosmológica de deuses, essencialmente iguais a nós, mais evoluídos, que vieram e plantaram a vida por aqui e são responsáveis pelo grande inicio da era humana. Essa visão tende a exaltar o homem como um deus em formação.
Quem teriam sido esses deuses, os Nephilim, os deuses dos antigos panteões?
Ao ler todos os relatos bíblicos e as hipóteses de gente que pesquisou a fundo os textos antigos como o próprio Sitchin, chegamos a uma encruzilhada. Embora haja muitos pontos em comum entre a descrição bíblica e os relatos sumerio/babilônicos, apenas uma dessas versões deve estar correta. Sitchin observa que na Babilônia houve um esforço incomum para suprimir dos textos religiosos os nomes de deuses mais antigos, como Anu e Enlil, antes protagonistas, pelo nome de um jovem deus chamado Marduk, que se tornou o supremo benfeitor da humanidade. Quantas vezes isso pode ter acontecido?
Porque o Deus de Abraão, mesmo este sendo um caldeu, é tão diferente dos outros deuses? Não era ele conhecido naquelas terras? Porque Abraão crê no DEUS Único dos hebreus, o criador dos céus e da terra, em detrimento dos outros deuses?
É como se o DEUS de Abraão fosse banido da historia da formação da civilização mesopotâmica, provavelmente por aqueles que outorgaram a si o direito de serem chamados de deuses pelos homens, os Nephilim, que decaíram de suas antigas formas por terem desobedecido suas ordens e abandonado seus postos, como está descrito em Judas (não o Judas Iscariotes que traiu Jesus) verso 6: “ e a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia”, e adquirindo corpos preparados para tal, decaíram em toda espécie de luxuria e imundícia pecaminosa, fazendo a humanidade desviar e praticar o caminho do conhecimento de praticas divinatórias através dos astros e cometer todo tipo de idolatria.
Através de rituais puderam criar uma raça de gigantes sobre a terra, uma raça violenta, que contaminou quase que irremediavelmente a matriz humana; após o dilúvio, só voltamos a ver referencias de gigantes novamente entre os cananeus, um povo que praticava o culto astrológico e rituais terríveis de sacrifícios de crianças em honra do panteão.
Essa cosmovisão tende a exaltar as cosmogonias pagãs, suas constelações, seus ‘aeons’, os ciclos da natureza e uma assim chamada ‘Luz Interior’, como forma do homem encontrar a verdadeira chama de Prometeu dentro de si, algo que entre os círculos teosóficos e maçônicos é chamado de “luz de Lúcifer”, nesse contexto, não o acusador da humanidade (o diabo), mas seu maior benfeitor, aquele que sempre quis levar a raça humana adiante.
Na verdade o DEUS hebreu seria o verdadeiro vilão da historia, assim como acreditavam os gnósticos, precursores do teosofismo e do neopaganismo.
Hitler, durante seu curto reinado, era obcecado em obter o aperfeiçoamento da raça ariana, dizendo que nela se encontrava o DNA do super-homem, mito importado pela Teosofia de crenças orientais, tibetanas e hinduístas; Hitler levou ao pé da letra a teoria da seleção natural misturando-a com sua cosmogonia pagã, tentando suprimir raças que para ele não eram completamente humanas e que deveriam deixar de existir para que o verdadeiro homem, o super-homem ariano, surgisse de uma raça de senhores absolutos da Terra; Curioso que os nazistas escolheram como símbolo a suástica hinduísta, um símbolo dos senhores arianos que governavam a Terra antes do dilúvio, em franca oposição aos símbolos judaico-cristãos. O que se queria era evocar forças antigas
2º- A visão judaico-cristã, oriunda de Abraão, única crença realmente monoteísta da antiguidade, propõe que o homem decaiu do seu estado original e deve se achegar ao DEUS Único e Eterno por meio da obediência e arrependimento de um modo de vida egoísta e mundano; o objetivo principal na chamada de Abraão seria o de constituir uma semente piedosa sobre a Terra, uma descendência que gerasse um povo sábio em palavras e obras e que pudesse ser receptáculo e testemunha do maior advento de todos os tempos: a vinda em carne do VERBO divino, o agente da Criação, o principio e fim de todas as coisas.
A conquista de Canaã por Israel e a ordenança de Deus para riscar totalmente os Cananitas, pode transparecer uma “limpeza étnica” nos dias de hoje, mas visto tratar-se de uma ordem excepcional em todo Velho Testamento, que prescrevia até mesmo leis piedosas para se tratar com hospitalidade o estrangeiro em Israel, devemos analisar os fatos sob outro prisma.
Levou quatrocentos e trinta anos para que sobreviesse julgamento das obras más dos cananeus. Isto demonstra uma longanimidade excelente para com o transgressor e uma capacidade de julgamento muito além da compreensão dos fatos pelo homem, visto que a Bíblia declara que DEUS perdoou a perversa cidade de Ninive, capital do perverso imperio assírio pagão, pela pregação do profeta Jonas, de outra forma destinada a destruição total, vemos que a iniqüidade dos cananeus era realmente de um tipo potencialmente mau; Antes, porem, do povo hebreu sair do Egito, o DEUS hebreu usou Moises e seu povo para julgar os deuses e a religião idolatra egípcia, que fazia da dinastia faraônica falsas divindades a serem adoradas na Terra:
Gênesis 12,12 – “Executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR”.
Vemos que o DEUS hebreu quis se revelar como uma divindade separada (significado de “kadosh”, em hebraico, santo) de todas as outras que existiam e alheio às suas praticas de ciências naturais e mágicas, que levava o homem a perscrutar seu destino nos astros. São varias as determinações no livro de Levitico, capítulos 17 a 20, sobre costumes dos povos cananitas que não deveriam voltar a ser praticados novamente para que a terra não fosse contaminada com maldição. Entre eles estava a pratica de feitiçaria, incesto, zoofilia, sacrifícios humanos, etc… O povo hebreu falhou em cumprir a determinação dada a eles e veio a se contaminar inumeras vezes com os costumes dos chamados filisteus, sendo por fim deportados para a Babilônia, permanecendo cativos durante setenta anos. Sua repatriação só foi possível porque a plenitude do plano do DEUS de Abraão ainda não havia acontecido: a vinda do Messias, o Ungido.
Conclusão
Uma ultima exposição dos opostos: o simbolismo do doze na Bíblia parece ter sido colocado ali propositalmente para contrapor o sagrado doze dos panteões astrológicos dos povos antigos, pois na Bíblia, doze nunca foi numero de estrelas ou planetas, para que o homem não viesse a confiar nos astros, mas o numero sempre é relacionado ao homem na Terra como agente de mudança e de justiça divina; Assim foi com as doze tribos, assim foi com os apóstolos; DEUS parece dizer, “não são os astros ou seus deuses que podem mudar algo aí a na Terra, mas quem escolhe andar do meu lado”.
Extraído com adaptações:
www.trincheiraespiritual.blogspot.com
www.wikepedia.com

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