terça-feira, 15 de março de 2011

Cientistas descartam relação da próxima Super Lua com recentes catástrofes.

Os astrônomos disseram que quando a Super Lua ocorrer essa semana, o satélite orbital natural da Terra estará mais próximo e poderá ser visto mais de perto do que nos últimos 18 anos.
O evento está sendo relacionado por muitos à série de terremotos que abalaram Nova Zelândia, China e Japão nas últimas três semanas, mas especialistas descartam a relação no momento, salientando que "não há conexão entre a posição da Lua e o terremoto do Japão", segundo Paul Walker, da AccuWeather Inc.
Walker lembrou que tais eventos lunares podem realmente gerar a ocorrência de marés mais altas, mas ele sustentou: "não ouvi falar de nenhuma correlação entre estes e eventos climáticos extremos."
A NASA também disse ao canal de TV ABC na segunda-feira que durante o poderoso terremoto que abalou o Japão "a Lua, na verdade, estava mais perto do seu ponto mais distante da órbita terrestre do que do seu ponto mais próximo de 19 de março, portanto, o efeito gravitacional da Lua era menor que a média naquele momento."
O astrônomo da NASA Dave Williams acrescentou que "foi simplesmente um dia normal na Terra no que se refere à gravidade lunar e à força das marés."
Em um blog postado em março por Mark Paquette, da AccuWeather, ele explicou que a Super Lua na verdade é causada por "uma leve órbita elíptica da Lua e quando o satélite está no seu ponto mais próximo ocorre o perigeu lunar."
Paquette salientou que a Super Lua a ser vista em 19 de março é tida pelos cientistas como um tipo extremo, pois o satélite estará posicionado a sua distância mais próxima da Terra.
Apesar de o cientista ter dito à ABC que sua abordagem sobre as previsões da nova era de que a Super Lua desse ano poderia ter disparado os recentes terremotos que atingiram diversos países no Pacífico era neutra, ele ressaltou que a mesma "pode trazer terremotos, erupções vulcânicas, bem como qualquer fenômeno relacionado ao clima."
Paquette lembrou que Super Luas também foram vistas em 1955, 1974, 1992 e 2005, que, segundo ele, foram anos marcados por clima e outros eventos naturais extremos.
Deixando de lado as conversas que povoam os fóruns globais sobre desastres em conexão com a Super Lua de março de 2011, Paquette destacou que o evento não precisa ser ofuscado por medo de desastres não previsíveis.
Ele declarou que a noite de 19 de março será marcada pelo espetáculo de uma Lua cheia muito brilhante em sua posição mais próxima da Terra, e conclamou a todos a "aproveitar a oportunidade e sair à noite" para se maravilhar ante a beleza impressionante da Lua.
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