A animação das imagens captadas pelo telescópio espacial Soho mostra os momentos que ocorreram as explosões, todas associadas às manchas solares 1164, 1165 e 1166, com algumas emissões provenientes da mancha menor 1169.
Devido à presença dessas manchas, são esperadas novas explosões nos próximos dias, com consequente aumento das tempestades geomagnéticas no nosso planeta.
Antes das explosões, um aumento significativo e constante nos níveis de raios-x emitidos pelo Sol no comprimento de onda entre 1 e 8 angstroms já havia sido detectado pelo satélite geoestacionário GOES-13. Esse aumento foi confirmado por distúrbios ionosféricos que chegaram a atingir o nível KP 6 nas últimas horas de segunda-feira.
Explosões SolaresTambém chamadas de erupção, flare ou rajada, as explosões solares acontecem quando uma gigantesca quantidade de energia armazenada por campos magnéticos, geralmente acima das manchas solares, é repentinamente liberada.
Depois de ejetadas, as partículas levam aproximadamente três dias para cruzar os 150 milhões de quilômetros que separam o Sol do nosso planeta.
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Fonte: Apolo11 – http://www.apolo11.com/spacenews.php?titulo=Sol_registra_serie_de_explosoes_com_possivel_impacto_na_Terra&posic=dat_20110308-082827.inc
Atividade eletromagnética do Sol interfere em sistemas de GPS, satélites de comunicação e prejudicar fornecimento de energia
Por Natasha Madov, enviada a Washington | 21/02/2011 10:57
Foto: SDO/Nasa
Interferência externa: cientistas estão preocupados com prossíveis prejuízos com explosões solares. na inagem, tempestade solar ocorrida na semana passada.
A estrela tem passado por um período de relativa calmaria nos últimos dez anos, período no qual o mundo se tornou muito dependente de recursos tecnológicos potencialmente vulneráveis ao fênomeno.
Mas todo cuidado é pouco. Na semana passada, os telescópios da Nasa observaram a maior explosão solar dos últimos quatro anos. Por causa dela, as companhias aéreas tiveram que evitar as rotas que passavam pelas regiões polares, porque haviam fortes chances dos sistemas de comunicação por rádio não funcionarem, prejudicando milhares de pessoas que iam ao Pacífico e à Ásia. “Como vamos ter mais e mais eventos do tipo, e eles serão cada vez mais variados, as palavras chave são prever e preparar”, finalizou Jane.
Gigantesca erupção solar atrapalha comunicações na China
Foto: Nasa/Divulgação
17 de fevereiro de 2011 • 16h30
A maior erupção solar dos últimos quatro anos, que ocorreu na segunda-feira, já foi sentida na Terra. As partículas emitidas pela estrela causaram uma tempestade geomagnética no campo magnético do nosso planeta e interromperam comunicações de rádio na China e ainda podem danificar satélites e redes de energia. As informações são do site da Fox News.
A labareda registrada no Sol é da classe X, a maior classe de erupção solar. Segundo a Nasa, a agência espacial americana, a primeira onda de radiação, viajando na velocidade da luz, demorou 8 minutos para atingir a Terra.
O fenômeno também causa a ejeção de prótons e elétrons, evento chamado de ejeção de massa coronal. Essas partículas levam mais tempo para chegar ao nosso planeta, o que significa que ainda podemos sentir seu efeito nesta quinta-feira.
Órgãos governamentais emitiram alertas para indústrias sobre os possíveis problemas causados pela erupção do Sol. “Esses alertas são enviados para companhias elétricas, aéreas, de GPS, militares, rotas marítimas, apenas para nomear algumas poucas indústrias que podem ser afetadas pelos impactos de uma labareda solar e sua associação com a ejeção de massa coronal”, diz Phil Chamberlin, cientista da Nasa, ao site.
Contudo, se a erupção causa problemas à indústria e às comunicações, ela também é responsável pelo intensificação das auroras, principalmente nas próximas duas noites.
O Sol está intensificando suas atividades após anos de calmaria. Essa mudança já era prevista e faz parte de um ciclo de 11 anos. Os cientistas estimam que o pico das atividades solares, como as erupções, ocorra em 2013.
http://fimdostempos.net/
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